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Capacitação torna-se diferencial em momento de crise

“O nível de qualificação oferecido pelas instituições refletem diretamente na melhoria dos serviços prestados, na satisfação dos consumidores e, consequentemente, nos resultados para o empresariado”. A avaliação é do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN), Marcelo Fernandes de Queiroz, que vê na capacitação um importante instrumento de valorização profissional.


Pensando na qualidade do serviço fornecido e no retorno proporcionado pelo bom atendimento, muitas empresas têm investido fortemente na qualificação da mão-de-obra. Essa nova realidade tem sido vista em todo o Brasil e no Rio Grande do Norte não é diferente. Vendo a qualificação como investimento, algumas optam até em oferecer cursos e reciclagens de forma gratuita aos seus funcionários. Esse é o exemplo da JMT Service, referência em serviços de terceirização, com ênfase nas atividades de limpeza, higienização e conservação predial.


Atuante no mercado potiguar e paraibano há quase 12 anos, a JMT Service possui cerca de seis mil funcionários com carteira assinada. Capacitá-los, de acordo com a gerente administrativa da instituição, Shylana Medeiros, passou a ser comum no dia-a-dia da empresa. Os cursos vão desde de normas regulamentadoras à liderança em equipe.“As necessidades do mundo do mercado de trabalho exigem o investimento em treinamentos e capacitações frequentes. Tal prática é refletida no ambiente de trabalho e é uma maneira de valorizar tanto o profissional, quanto os clientes que atendemos”, afirma Shylana Medeiros.


Experiências


Lidar com pessoas pode não ser tarefa fácil, principalmente no momento da comunicação. Mas este é um assunto que Priscila Adna do Nascimento, 31 anos, domina bem. Há três anos trabalhando como recepcionista em uma agência da Caixa Econômica Federal, a potiguar venceu a barreira da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) após participar de capacitação oferecida pela JMT. “Antes de aprender os gestos, me sentia analfabeta. Hoje, converso com qualquer deficiente auditivo sem o menor obstáculo”, comemora a profissional, que também agrega no currículo capacitações nas áreas de recepção e atendimento ao cliente.


O mesmo sentimento é compartilhado com o orientador turístico Hugo David Souza, 28 anos, que durante os preparativos da passagem da Tocha Olímpica pelo Cajueiro de Pirangi, em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal, fez o curso de combate a incêndio. “Antes, eu não tinha noção de como manusear um extintor e de como agir em caso de acidente com fogo. Se alguma vez precisar, até mesmo em casa, saberei fazer os procedimentos da maneira correta”, conta.


Segundo o presidente da Fecomércio-RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, diante da crise econômica, a educação profissional tem recebido grande atenção por desempenhar função primordial na melhoria da qualidade de vida, por meio da inserção profissional. “A qualificação é o caminho para abertura de novas portas e também para a manutenção da carreira de forma competitiva. Uma vez beneficiado por um curso de qualificação, o cidadão está mais preparado para conseguir se inserir e permanecer no mercado de trabalho”, lembra.

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